terça-feira, 5 de maio de 2009

Reflexão... Texto: Processos Iniciais de Leitura e Escrita de Rosineide Magalhães de Souza


Olá queridos!
Eu não pude estar presente na aula do dia 30/04, mas quero fazer uma pequena reflexão sobre o texto que foi estudado. Afinal, eu li e adorei!

Esse texto foi para mim de fácil leitura, pois no Normal eu já havia lido alguns textos semelhantes, que abordavam um pouco desse assunto.


Há um tempo, acreditávamos que a criança chegava à escola sem conhecimento algum. Que era uma tábula rasa pronta para ser toda formada pelos professores, tudo aquilo que a criança falava não era válido por não ser considerado "um conhecimento".

Diante de várias pesquisas passamos a "conhecer" o conhecimento informal, que acredito ser uma das chaves para a construção do conhecimento formal.
Descobrimos, ou percebemos, que a criança já traz consigo uma enorme bagagem de signos e símbolos que nos dão base para a contextualização dentro da sala de aula.

Que professor nunca se surpeendeu com o trabalho com rótulos?

Chegamos super empolgados, com vários rótulos, com letras grandes e pequenas, acreditando muitas vezes que vamos ensinar nosso aluno a decodificar as várias mensagens ali expostas. Quando montamos o cartaz lindo e maravilhoso... Percebemos que muitas crianças já decodificam, já assimilam o texto ao produto.

Esquemos que a criança antes de ir para a escola já teve contato com adultos, crianças, televisão, DVD´s e vários outros meios de comunicação.

Nosso papel, muitas vezes é o de auxiliar o aluno na sistematização da decoficação, ou seja, fazer com que ele perceba as letras, a escrita, o conteúdo além da imagem.

Concordo com a autora quando ela diz: "Se lermos textos interessantes e significativos para as crianças, de modo que desperte o interesse e gosto pela leitura desde o início da alfabetização, certamente teremos leitores atentos, curiosos e envolvidos no ato de ler" (pág 10)
Muitas vezes o aluno não tem em casa exemplos de leitores, e acredito que a escola possa proporcionar momentos de leituras agradáveis, que despertem o interesse e o gosto pela leitura. Podemos incentivar a interpretação de textos a partir dos mais simples livros. Sem tornar a leitura e a interpretação oral uma forma de castigo para o aluno, sem ser "torturante".

Outro ponto tratado no texto é a questão do uso do nome da criança em diversas atividades. Eu, nos tempos em que trabalhava em sala de aula, sempre gostei das atividades com o nome. Meus alunos adoravam descobrir a origem de seus nomes, os motivos dos pais para escolherem determinado nome, as letras que formam seu nome, etc.

Acredito que é importante buscar a identidade da criança, começar a despertar o interesse pela leitura e escrita a partir de algo que faça parte do dia-a-dia dela.

Quem não gosta de atividades lúdicas?

Só para finalizar eu dou uma sugestão de atividade que deu certo pra mim:

-Bingo com o nome dos alunos. Fichas iguais a do bingo, porém com o nome do aluno. Inicialmente eu colocava apenas o nome. Quando as crianças já reconheciam as letras e assimilavam a escrita do nome, eu aumentava a quantidade de letras na cartela. Sugeria que eles marcassem apenas as letras do seu nome, que as encontrasse no meio das outras letras, etc.


Espero que gostem!

Beijos, até a próxima

Emile Araujo.

Um comentário:

Prof. Ivan Amaro disse...

Emile, sua reflexão está excelente!! É exatamente isso que tenho dito! Vocë captou a ideia! Agora, é seguir firme, avançando mais e ampliando suas possibilidades... Procure inserir outros textos (poemas, contos, crônicas, notícias, etc) que tenham relação com o que estamos discutindo... Os jornais, normalmente, apresentam matérias sobre leitura e escrita... Vasculhe na internet. Leia e coloque aqui, mas, SEMPRE, fazendo a reflexão/análise como fez aqui. Parabéns! Ah, procure, também, sempre fazer os vínculos com a realidade, com a prática.